Sociologia e Antropologia. Trabalho de campo e etnografia. Teoria social clássica e contemporânea. Blog acadêmico de Leonardo Sá. Professor do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV-UFC).
terça-feira, 23 de julho de 2013
O planeta terra no presente
Há mais de 7 bilhões de indivíduos biológicos homo sapiens sapiens no planeta. A variação cultural contínua é a lei da terra do ponto de vista antropológico. As configurações de forças são múltiplas. E as multiplicidades de práticas efusivamente dispersas. A dispersão é minimamente controlada por procedimentos de redirecionamento da atenção. Portanto, a questão central hoje é que o centro é uma ilusão. Ninguém está no centro, exceto pelo erro de percepção de se conceber como um centro que se move em torno da terra. Nem mesmo o planeta terra possui um centro digno de confiança, por que não dizer: um centro explosivo. Não é a dispersão que gera a guerra. A guerra é produzida pela centralização da atenção de uma camada que é assim alçada à condição de "superior", pela compensação da atenção de um camada que é lançada nas zonas intermediárias, nos mercados de venda de atenção, e de uma neutralização da atenção das massas sobre as quais os aparelhos navegam, esquadrinhando-as, otimizando-as como forças neutras em busca de qualquer atenção, subnutridas de expectativas quanto à qualidade da atenção dispensada. Mas o esquema não bate com a radicalidade com que os fluxos lanças essas camadas de cima para baixo e de baixo para cima sem cessar, embaralhando e misturando tudo.
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