quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O presente como campo de batalha

Se há alguma certeza, ela se dirige para as coisas do passado, e, mesmo assim, a certeza estaria em função das lutas políticas do presente em torno da memória social, ou seja, o presente, como o campo de batalha, faz das certezas do passado a dissolução da unidade real entre os objetos e o sujeito do pensamento, distorcendo-os, fazendo-os perder qualquer unidade, exceto a mítica, que se refaz na mitológica das sombras e ruínas de uma memória orientada ao inexistente, cuja única força é a da organização aberta, infinita, inacabada, que se atualiza a partir dos meios de fantasia de grupo que se lhe impõem.

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