quarta-feira, 20 de maio de 2015

A vida social na forma de condomínio.

A hipótese que penso ser mais interessante para adentrar no universo de transformações estruturais do capitalismo contemporâneo está baseada na ideia segundo a qual o problema da ordem social está sendo resolvido em torno da categoria "condomínio", a vida social em condomínios. São constelações de condomínios interconectas por mecanismos de mercado, onde a prestação de serviço e os fluxos de bens relacionados às trocas entre condomínios privados atua como forte fator de exclusão relacional. A teoria do capital humano, em suas diversas versões, é um dos esquemas mais atuante na construção de percepções de mundo que põem os desafios públicos em suspensão na medida em que os problemas sociais são concebidos para funcionar cada vez mais no âmbito de arranjos privados de proteção, vigilância e controle das vias de acesso que interconectam hierarquicamente, segundo critérios de classe, raça e gênero, os condomínios e as constelações de condomínios, adotando como princípio de organização geral a desigualdade de capitais como forma de atuação de um sistema aberto segmentar reticular. A forma da vida social como Estado, a vida social estatal, é rivalizada pela forma condominial da vida social cada vez mais privatizada, ou seja, privada da relação de simetrização com formas de alteridade. A hierarquia de condomínios privados, celebrada contratualmente sem passar pelo reconhecimento do Estado como fonte do direito, é um dos fenômenos sociais mais relevantes que emergem em várias configurações socioespaciais distribuídas no plano mundial. A hipótese que penso ser mais interessante para adentrar no universo de transformações estruturais do capitalismo contemporâneo está baseada na ideia segundo a qual o problema da ordem social está sendo resolvido em torno da categoria "condomínio", a vida social em condomínios. São constelações de condomínios interconectas por mecanismos de mercado, onde a prestação de serviço e os fluxos de bens relacionados às trocas entre condomínios privados atua como forte fator de exclusão relacional. A teoria do capital humano, em suas diversas versões, é um dos esquemas mais atuante na construção de percepções de mundo que põem os desafios públicos em suspensão na medida em que os problemas sociais são concebidos para funcionar cada vez mais no âmbito de arranjos privados de proteção, vigilância e controle das vias de acesso que interconectam hierarquicamente, segundo critérios de classe, raça e gênero, os condomínios e as constelações de condomínios, adotando como princípio de organização geral a desigualdade de capitais como forma de atuação de um sistema aberto segmentar reticular. A forma da vida social como Estado, a vida social estatal, é rivalizada pela forma condominial da vida social cada vez mais privatizada, ou seja, privada da relação de simetrização com formas de alteridade. A hierarquia de condomínios privados, celebrada contratualmente sem passar pelo reconhecimento do Estado como fonte do direito, é um dos fenômenos sociais mais relevantes que emergem em várias configurações socioespaciais distribuídas no plano mundial. Além da Cidade de muros, da Teresa Caldeira, que inaugura várias discussões, o projeto de pesquisa da Cristina Patriota, intitulado Proliferação Global de Áreas Residenciais Muradas, é interessantíssimo. E há muito mais literatura boa sobre isso para quem tem interesse no tema.

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